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terça-feira, março 24, 2009

Avenida Q - A Missão

Tá bão, tá bão, tá bão!
Vcs meus queridos 5's leitores não estão vendo tudo dobrado! Não, não, não.
Vocês não encheram a cara de pinga e depois de duas semanas entraram aqui e eu deixei de atualizar.
Muito menos estou ficando gagá e estou postando tudo de novo-ao-mesmo-tempo-agora (se bem q isso pode realmente acontecer!).

Eu vou falar novamente sobre
Avenida Q e será um prazer imenso fazer lavagem cerebral nas vossas pessoas descerebradas!
Sim... porque prá entrar aqui e ler-me... seinão hein?!

A moça que me convidou da outra vez, me mandou outro email.
E eu crente q ela ia dizer q meu post foi sensacional-maravilhoso-vitaminado, q eu seria convidada pelos diretores para escrever minha própria peça teatral sobre o show do Keeeeeaaane... aaarrfff!
Não.
Ela estava me convidando prá assistir à peça pronta.
Aaaaaahnnnn!
Avenida Q de grátis e injeção na testa, só não vai quem é ruim da cabeça ou doente do pé não é meeismo?!
Acertados os detalhes de dia, horário e custo zero (siim, sou preta, classe média em ascenção à estratosfera - pero no mucho! - e barraqueira), botei Engraçadão debaixo do sovaco teóricamente e decidi assistir tudo de novo.

Nada como ir ao teatro de verdade. E a vantagem, é que pela segunda vez, vc capta coisas que passaram despercebidas da primeira.
É igual a ver filme várias vezes!
Plataforma q já é no Leblon, sendo que o Teatro Clara Nunes fica na Gávea, mais exatamente no Shopping da Gávea. Mais Gávea impossível!
Digamos q de carro, minha experiência é quase nula em termos de Gávea.
Daí q parei no boteco mais próximo em pleno clássico do futebol carioca (Flamengo x vascú), faltando 30min para o início da peça e absolutamente ninguém sabia me informar.
Quando finalmente veio alguém, eu tive um surto psicótico e o q era prá virar à esquerda duas vezes, virou uma direita feia prá dédéu. E olha q eu não sou dislexica, nem bipolar, nem ambidestra porra!
Foi o nervoso, só pode.

Aah maluco, foi então q eu resolvi rezar enquanto estava no volante e ao q parece, Deus entrou numa de fazer milagre:

EU REZANDO - AimeuDeeeeeeeus! Eu não posso me atrasar. Por favor! Por favor!! ... Aaai... merda, eu devia ter encarnado com um GPS enfiado no cuuuuuuu! (nessa hora eu falava comigo tá?)

Beeem nessa hora, eu saí na Ataulfo de Paiva q fica exatamente no brioco do Leblon. Aí eu disse:

EU DIZENDO - Ih! Fodeu!

Entrei à esquerda de novo e peguei um retão tão grande, q saí de frente pro Clube de Regatas do Flamengo.
Aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! Flamengo é Gááááááveaaaaaaaaaaaaaa!
E aê mermão, foi só seguir as placas dos universitáricos q somando o engarrafamento do estacionamento, mais uma contramão q eu fiz lá, cheguei na porta do teatro faltando 10min pro início e antes de Engraçadão (q tava se fodendo na mão de um novo motorista de ônibus, mais perdido do q eu)!!

Eu convidei Dona
Dani prá ir também. Que ia pagar 50,00 pilas prá entrar. E não é que Deus resolveu dar mais uma demonstração de Sua boa vontade?!
Ele a colocou na frente de uma véinha q simplesmente estendeu a mão do nada prá ela e sem se conhecerem ou pedir nada, a bondosa senhora DEU - eu disse DEEEU, um convite prá ela de Avenida Q.


Agora vcs se lembram quem perdeu 50,00 mangos no show do Keane? Hein, hein, hein??
Encontrei o povo todo da outra vez, mais uns novos amigos do
Twitter com as digníssimas.

Não sabia q seria tão maneiro e esquizofrênico chegar lá.
Neste dia, Engraçadão q é meu piloto oficial, estaria num evento na empresa e pra gente não atrasar definitivamente, optamos por nos encontrarmos lá.
EU FICARIA COM O CARRO.
Ok. Quando eu conheço o caminho de carro, tiro onda e o caralho! Até dou umas voadas, mas não era o caso ali.
Fiquei sozinha na pista e até depois do túnel Zuzu Angel eu fui bem.
O problema foi qdo eu comecei a achar sem ler as placas do universitáricos!

Sismei de virar à direita e saí na rua do

Vi Déborah Bloch tão magra q me fez virar uma baleia, vi Mara Carvalho ex de Fagundes trajando a mesma roupitcha, pórém, com um acompanhante q dava gosto de ver (só ver, viu seus maldosos!!!), mais um dos blogstars mais admirdos pela minha pessoa: Jôka
Aí foi tudo de novo.
A música de abertura falando d'eles estarem na merda, q me linkou de imediato com meu momento atual, a interpretações magistrais de TODOS do elenco (caralho, como eles conseguem?). Os caras não desafinam, não erram... às vezes enrolam a língua, mas a gente até falando faz isso, quiçá em cima de um palco!
A história... tão tocante e divertida q é impossível não se identificar com um deles. Mesmo sabendo q é ambientada em Nova York.
A personagem Japaneuza, que é um verdadeiro livro de auto ajuda ambulante... aliás, Japaneuza fala verdades verdadeiras sobre relacionamento e o espírito humano. Grande sábia. Senti vontade de dar um abraço na atriz Claudia Netto pela linda interpretação. Não há quem ela não cative. E olha q Japaneuza está longe de ser uma mocinha, pórém, acho q é unânime. Infelizmente... não deu prá abraçar.

Outro q eu tive vontade de abraçar e dizer: Caaaara, vc manda muuuito bem. Vc é maravilhoso, impecável e nasceu prá isso, parabéns! - foi André Dias - Foi dos atores que representou dois personagens e mais difícil do que mostrar na face a personalidade de cada um, é cantar com a voz diferente. Um dos bonecos q ele manipula, Rod é homossexual. Então ele faz e canta com voz de hétero e qdo muda de boneco, muda tudo de novo. Infelizmente... não deu prá abraçar.


Sabrina Korgut é boa toda vida. Assim como André Dias, manipula dois bonecos, Kate Monstra e Lucy Devassa, cujas personalidades são totalmente distintas e opostas - se é q se pode falar assim - . Da mesma maneira q conduz o canto e a interpretação com maestria, cativa o público com a doçura de uma personagem e humor escrachado da outra.
Eu não nasci prá ser tiete meeeeismo, porque consegui abraçar a Sabrina na saída do espetáculo... e foi um fiasco. Acho q disse q ela era maravilhosa umas três ou trezentas vezes e ela agradeceu em número igual. Foi um inferno! Da cabeça saía uma coisa e da boca, outra. É... acho sou dislexica, bipolar e ambidestra...
Whatever...
No final, na música cuja letra diz q tudo passa, me emocionei. Não sei se é a idade avançada... mas me emocionei ao me deparar com frases já sabidas, tão reais e belas.
Q a juventude passa, q meu sorriso passa, q minha ruga passa, q minha vida passa, q minha lágrima passa... (minha gordura localizada, celulite e peitola caída tambééééém!!!) Ufa.
Uma coisa não passa não: A lembrança q eu sempre vou levar de Avenida Q. Clichêzão né? Mas é verdade.
Todos pelo menos uma vez na vida, merecem ver esse espetáculo.
Valeu Cláudio!! Valeu Charles!!

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